Engraçado como nesta minha caminhada para me tornar um profissional, alguém que eu mesmo respeitasse como pessoa e ser humano, nunca me preparei pra dizer adeus.
Hoje, uma colaboradora (palavra chique pra definir as pessoas que estão sob sua responsabilidade), segue seu caminho. Após 4 anos, muito treinamento, conversa, "coaching", ela segue seu caminho.
Engraçado que nestas ultimas 2 semanas quando Martinha me comunicou sua saída, sinto como se meu filho estivesse saindo de casa. Um misto de medo e abandono. Alegria e tristeza. Ansiedade e aflição.
Será que ela vai se sair bem? Será que EU vou me sair bem? Será que na nova empresa ela vai ter alguém ajudando? Será que vou encontrar uma nova pessoa que irá me ajudar? Será que a equipe que fica comigo dará conta do recado? Será que ela irá dar conta do recado?
Tantas perguntas e uma só resposta: não se preocupe, logo passa! (lembrei agora da estória da avó que entregava bilhetes escondidos para seus parentes em dias de alegria ou tristeza com esta frase...).
Ao contratar Martinha, vi em seus olhos uma menina com um medo enorme de errar, uma vontade de acertar e uma ansia de aprender. Hoje ao me despedir olhei nos olhos de uma mulher, certa de suas convicções, firme em sua decisão, feliz por ter escolhido seu próprio caminho, por si mesma (com medo ainda... lá no fundo...) mas decidida. Aí me senti mais calmo.
E ouvi de sua boca a frase que acredito eu todo gestor, professor ou aqueles que decidem ter para sí a responsabilidade de ensinar e guiar as pessoas esperam ouvir: "você fez o seu melhor, e se estou aqui, seguindo meu caminho, é por sua causa."
Lembro das palavras de Paulo Coelho, sobre o Guerreiro da Luz, que ao Guerreiro não cabe o arrependimento dos seus atos, mas apenas das coisas que não fez. Assim me senti hoje, orgulhoso de 4 anos de compartilhamento, porque aprendi que ensinar é aprender.
Ensinei a Martinha (como faço a todos que cruzam meu caminho) tudo o que sei (certo ou errado) dando a cada um o direito de escolher o que é bom ou ruim para sí.
Hoje, vou colocar a cabeça no travesseiro com um sentimento de dever cumprido.
Amanhã, tanto ela quanto eu vamos acordar com um novo desafio: ela de aprender sobre uma nova empresa e seus desafios; eu de encontrar um novo aprendiz.
Pois o Guerreiro da Luz deve sempre ter um aprendiz (ou mais de um...) pois eles podem lhe ensinar o caminho da luz e da sabedoria. Sem eles, o Guerreiro se torna arrogante e iludido pela sua sabedoria.
Empresas passam. Trabalhos passam. Mas as pessoas que criam e fazem empresas e pessoas, são únicas em sua essência.
Que eu possa seguir meu caminho. Que Martinha possa seguir o caminho dela. Que ela possa seguir o caminho da luz, pois para mim ela também se tornou um Guerreiro.
Que Deus abençoe nossos caminhos.
Hoje, uma colaboradora (palavra chique pra definir as pessoas que estão sob sua responsabilidade), segue seu caminho. Após 4 anos, muito treinamento, conversa, "coaching", ela segue seu caminho.
Engraçado que nestas ultimas 2 semanas quando Martinha me comunicou sua saída, sinto como se meu filho estivesse saindo de casa. Um misto de medo e abandono. Alegria e tristeza. Ansiedade e aflição.
Será que ela vai se sair bem? Será que EU vou me sair bem? Será que na nova empresa ela vai ter alguém ajudando? Será que vou encontrar uma nova pessoa que irá me ajudar? Será que a equipe que fica comigo dará conta do recado? Será que ela irá dar conta do recado?
Tantas perguntas e uma só resposta: não se preocupe, logo passa! (lembrei agora da estória da avó que entregava bilhetes escondidos para seus parentes em dias de alegria ou tristeza com esta frase...).
Ao contratar Martinha, vi em seus olhos uma menina com um medo enorme de errar, uma vontade de acertar e uma ansia de aprender. Hoje ao me despedir olhei nos olhos de uma mulher, certa de suas convicções, firme em sua decisão, feliz por ter escolhido seu próprio caminho, por si mesma (com medo ainda... lá no fundo...) mas decidida. Aí me senti mais calmo.
E ouvi de sua boca a frase que acredito eu todo gestor, professor ou aqueles que decidem ter para sí a responsabilidade de ensinar e guiar as pessoas esperam ouvir: "você fez o seu melhor, e se estou aqui, seguindo meu caminho, é por sua causa."
Lembro das palavras de Paulo Coelho, sobre o Guerreiro da Luz, que ao Guerreiro não cabe o arrependimento dos seus atos, mas apenas das coisas que não fez. Assim me senti hoje, orgulhoso de 4 anos de compartilhamento, porque aprendi que ensinar é aprender.
Ensinei a Martinha (como faço a todos que cruzam meu caminho) tudo o que sei (certo ou errado) dando a cada um o direito de escolher o que é bom ou ruim para sí.
Hoje, vou colocar a cabeça no travesseiro com um sentimento de dever cumprido.
Amanhã, tanto ela quanto eu vamos acordar com um novo desafio: ela de aprender sobre uma nova empresa e seus desafios; eu de encontrar um novo aprendiz.
Pois o Guerreiro da Luz deve sempre ter um aprendiz (ou mais de um...) pois eles podem lhe ensinar o caminho da luz e da sabedoria. Sem eles, o Guerreiro se torna arrogante e iludido pela sua sabedoria.
Empresas passam. Trabalhos passam. Mas as pessoas que criam e fazem empresas e pessoas, são únicas em sua essência.
Que eu possa seguir meu caminho. Que Martinha possa seguir o caminho dela. Que ela possa seguir o caminho da luz, pois para mim ela também se tornou um Guerreiro.
Que Deus abençoe nossos caminhos.
Comentários
Que Deus continue nos abençoando!
Foi emocionante seu post sobre a Martinha.
Confesso, nos meus dias de Valeo, era torturante palestras sobre qualidade, aulas sobre as ferramentas...
Desde Março estou cursando o curso superior de Tecnologia em Gestão Comercial.
Este mês o módulo foi entre outros Qualidade no Varejo. Pasmem, dei de cara com as ferramentas que você nos ensina a usar.
[:)]
Estavam todas na gavetinha da minha cabeça, nem eu mesma sabia.
Primeira módulo que atingi 100% de aproveitamento.
[:)]
Jéser, muitíssimo obrigada pelos seus ensinamentos.
Abraço fraterno
Patrícia Justino